A Humanização dos serviços se impõe pela ética, e contribui para a dignidade humana, em harmonia com os princípios bioéticos e a regulamentação deontológica, norteando assim as práticas de saúde a assim fortalecer um olhar integral do ser humano (CARLOSAMA et al., 2019).

A bioética, ao deliberar sobre o avanço e conhecimento científico, tecnológico e biomédico, inclui-se no sentido e valor da humanidade e se reconhece na interdisciplinaridade para aproximar as ciências humanas. Fruto disso, faz-se necessária uma reflexão que contribua para dignificar a pessoa humana e subsidie a qualidade de vida, quando em situação de doença e, por conseguinte, promova a humanização dos serviços assistenciais de saúde (ACOSTA, 2015).

Humanizar pode ser oferecer um atendimento de qualidade articulando avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais(Humanizasus, 2004).

Portanto, para a construção de uma Política de Qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um “programa” a mais a ser aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que opere transversalmente em toda a rede SUS(Humanizasus, 2004).

A PNH, tem que ser mais abraçada como uma política de estado, uma mudança no modo de fazer saúde. Teria que se usar as diretrizes tais como a indissociabilidade entre atenção e gestão, ou seja os profissionais de cada unidade, podem e devem apresentar críticas construtivas ou sugestões para a resolução dos problemas das unidades, o que faria com que se sentissem valorizados e também parte integrante da gestão.